Deus me abençoou com ela no dia 02 de dezembro de 2014. Foto: Daniel Queiroz (o papai) |
Hoje faz cinco meses que a minha filha chegou para me lapidar. Passei a viver, com certeza, a maior e mais rica experiência da minha vida: ser mãe. Ela mudou o meu mundo e me faz sentir um amor diferente, que ultrapassa as barreiras das pequenas e inúmeras dificuldades da nova rotina e que produz em mim o desejo de ser uma pessoa melhor, que lida mais facilmente com a imprevisibilidade das circunstâncias.
Para começar, ela é prematura tardia.
Eu, que pensava em marcar a data do parto em determinado hospital, passei por
trabalho de parto (sentindo as dores que imaginava insuportáveis), fui para a
emergência de outra maternidade e não consegui levar para lá algumas coisas que
tinha planejado (lembrança de maternidade para quê?). Assim estava Deus,
através dela, me ensinando que não tenho o controle das situações e que a
existência não é cartesiana.
Sentir o corpinho dela encostado no meu, ver o rostinho dela, foi um
momento indescritível. O calor daquele singelo instante contrastava tanto com o centro cirúrgico frio e impessoal... Ali a minha jornada ganhou outro
significado. Hoje sou mais feliz, aprendo diariamente a me doar cada vez mais, e
entendo que havia no meu coração um espaço profundo que só um filho pode
ocupar.
Esse sentimento é tão difícil de explicar para quem não teve a incrível experiência de ser mãe que acho um desperdício não aproveitar quem maneja bem a palavra para tentar expor um pouquinho do que isso representa.
ResponderExcluirParabéns, Ingrid! Você vai longe, não só como blogueira, mas principalmente como mãe!
FELIZ 1° DIA DAS MÃES!
Obrigada, minha linda amiga-confidente! Amo vc!
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