Converse com cada uma. Descubra dicas,
truques, estratégias. Essa Mãe, aquela mãe, todas têm alguma experiência e, no
mínimo, se você não quiser aderir às suas recomendações, certamente elas
poderão servir até de exemplo sobre o que não fazer.
Mãe de primeira viagem, aprendi
(e tenho aprendido) muito só de observar e ouvir, inclusive, bem antes
de engravidar, porque sou curiosa e pergunto bastante (acho que é mania de
jornalista). Um longo caminho me espera pela frente, sei disso, mas me sinto
segura para indicar produtos, serviços ou procedimentos que deram certo comigo
e minha filha, porque a lida diária com esse universo funciona como uma
capacitação. A gente acaba pegando o jeito, assim, sem sentir.
Foto: Daniel Queiroz (o papai) |
Faço pesquisas, experimento técnicas modernas de cuidados nas quais acredito, lanço mão de
soluções tradicionais, ouço mães mais “escoladas” e as que, como eu, estão
reconhecendo o terreno, e tiro dúvidas com especialistas da área de saúde.
Informação é fundamental, além do instinto materno, que vem de fábrica.
Quando minha bebê nasceu, tinha uma certa resistência a algumas orientações, confesso. Queria fazer do
meu jeito, porque conhecia o meu rebentinho melhor do que ninguém. Depois
fiquei mais flexível e entendi que poderia ter evitado algumas situações se
tivesse escutado mais as outras pessoas, o que também foi um
aprendizado.
Dizem que o primogênito é um
sobrevivente. Mais que isso, ele é muito especial, porque leva a mulher a
conhecer um mundo à parte, nunca antes tão palpável, real e misterioso. O bom
disso tudo é viver o desejo eterno de acertar, compartilhar o que a gente sabe com quem ainda não sabe, e aprender de novo para voltar a compartilhar.
Lindo texto! Meu primogênito é muito especial pra mim por ter me ensinado a ser mãe. E agora sou mãe de uma princesa também muito especial!
ResponderExcluirObrigada pelo carinho!
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