Minha mãe sempre ensinou lá em casa (tenho duas irmãs) que só se deve colocar no prato a quantidade suficiente para satisfazer a fome. Mandava repetir, se houvesse realmente vontade, claro. Ela dizia que com tanta gente passando fome no mundo não era justo jogar comida no lixo por uma simples questão de ter "o olho maior que a barriga". Cresci assim, tanto que até hoje fica no meu prato somente o que não estiver bom. Com essa orientação plantada em mim, depois de ser mãe, acho que o hábito se intensificou! Se, como diz a lenda materna, toda mãe come resto, imagine quem teve uma criação igual a dessa mãe aqui? Foto: Ingrid Dragone A gente arruma o prato do filho, do almoço ou lanche, todo bonitinho. Prepara a refeição com tanto amor, achando gostoso de verdade, e se sente meio frustrada quando a criança deixa a comida. E ela costuma fazer isso, para nossa tristeza (e às vezes para nosso desespero), especialmente na fase de adaptação aos novos sabores e texturas.