Quanto mais estudo sobre parentalidade, mais
encontro questões difíceis em mim. Se permanecemos em um estado de ignorância, digo,
sem dirigir um olhar cuidadoso para quem somos ou sem entender como agimos, levamos
a vida na superficialidade do “meter a mão na massa”. Assim, muita coisa passa
despercebida e acabamos por repetir com os nossos filhos atitudes que nos
machucaram em nossa infância, e isso ocorre inconscientemente.
Além disso, quando não estamos bem, enquanto
indivíduo (sentimentos, sonhos, atividades, autoestima, saúde física e
emocional), é complicado equalizar o amor que sentimos pelos nossos filhos e a
prática de uma educação positiva. Amamos infinitamente, mas não somos capazes
de encarar, com a maturidade necessária, todos os desafios que a maternidade
nos apresenta, dia após dia.
Eu te convido a pensar sobre quem é você, a
pessoa que você se tornou. Quais as suas virtudes? Quais comportamentos você
precisa mudar? O que você precisa fazer para que essa mudança ocorra? O que te
machuca ou desperta sentimentos negativos em você? Há descontrole? Sentimento de
culpa? Como as suas “perturbações” influenciam a sua maneira de criar o (s) seu
(s) filho (s)?
Vamos nos reconstruir! É um exercício diário e, portanto, ainda dá tempo! Eu não quero mais viver escondendo meus “monstrinhos” embaixo do tapete. E você?
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